sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

EVOCAÇÃO

Passados que foram mais de seis lustros desde o regresso África, onde durante vinte e cinco longos e penosos meses de alerta contínuo e temeroso, sujeitos à indolência dum tempo que se arrastava, preguiçoso, por infindáveis dias diferenciados apenas pelo simples facto de "embrulharmos", ou não, decidi, reavivando a memória, passar ao papel - usando uma linguagem
simples onde a sextilha foi a poética aposta - alguns dos acontecimentos de uma comissão sofrida algures nessa GUINÉ minguada de tudo menos de mosquitos e balas...

No espaço temporal decorrido desde então, mais alguns partiram juntando-se assim aos quatro que precocemente haviam iniciado a viagem sem regresso.

Quero agradecer a todos o titânico esforço a grande amizade e enorme solidariedade emprestados naquela fase das nossas vidas, razão fundamental para que os medos escondidos sob as fardas, no interior de cada um, pudessem dar lugar à força colectiva, suporte indispensável à transposição dos quotidianos escolhos, que soubemos levar de vencida, sem desfalecimentos, como se de Adamastores se tratasse...

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