Por fim acabariam por confidenciar-nos que afinal a "fraca"( nome por que é conhecida nalgumas regiões do país a galinha do mato...) não passara de um duro e velho abutre.
Como já havia sido mastigado e engolido, e daí não viera mal ao mundo, entendemos dever continuar com a postura de "durões" a quem nada metia medo, muito menos uma galinha- por mais "fraca" que fosse, ou qualquer simples abutre...
À noite, saíamos com os velhos integrando o pelotão que estivesse de serviço para dessa forma irmos conhecendo o terreno, os trilhos melhores e piores.
Davam-se várias voltas em círculos ora largos ora mais apertados, por forma a criar-nos a ilusão dum distanciamento grande, semprenum perímetro de proximidade do aquartelamento sem qualquer risco de ataque ( que eles em fim de comissão não iam arriscar...) , mas convencendo-nos de ser zona a ter em conta...
Passavam a palavra em surdina:- Cuidado, está a deitar! Já aqui "embrulhamos" forte mais de uma vez ...
Claro que nem olhávamospara trás, estendendo-nos, de imediato, ao comprido, no solo que a época das chuvas transformara num imenso lamaçal na zona das palmeiras, enquanto que por sua vez tendo ultrapassado o local, eles o faziam mas já em zona seca...
De regresso ao quartel, gozavam que nem perdidos, pelo visualde lama que os "piras" ostentavam...
domingo, 18 de janeiro de 2009
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